Athletico perde para o Jorge Wilstermann mas se classifica as oitavas


O JOGO:


A partida começou aberta, com as duas equipes criando boas oportunidades. Logo no primeiro minutos, em contra-ataque rápido, os bolivianos chegaram na área, com Serginho encontrando Alvarez livre. O chute, no entanto, saiu fraco, fácil para Santos. Na resposta, Nikão cobrou falta, aos três minutos, e Marco Rúben apareceu para testar firme para fora, com muito perigo. Aos poucos o Furacão, a seu estilo, ficava mais tempo coma bola nos pés, impondo seu ritmo.
O time da casa apostava nas jogadas individuais de Serginho, aos nove minutos, quando o brasileiro fez fila na defesa e cruzou para o meio da área, para ninguém aproveitar. Aos 19 minutos, Ortiz arriscou o chute de longe, e a bola passou por cima da meta. Mas, aos 22 minutos, após cobrança de escanteio, a bola foi desviada pela defesa e sobrou para Pedriel chutar e estufar a rede.
O Athletico tentava retomar o controle do jogo, mas tinha dificuldade no último passe. Aos 37 minutos, Paulo Andre apareceu na área para cabecear e obrigar Giménez a fazer grande defesa. Mas, aos 39 minutos, Renan Lodi arriscou o chute de longe e Balliván desviou de cabeça no meio do caminho contra o próprio patrimônio, deixando tudo igual.
Para a segunda etapa, as equipes retornaram sem modificações. Logo no primeiro minuto, Serginho foi para dentro da defesa athleticano e Jonathan se esticou na hora certa para evitar o arremate. Mas, aos quatro minutos, após cabeçada de Serginho, a bola bate na mão de Jonathan. O árbitro anotou a penalidade. Na cobrança, Ortiz marcou o segundo do Jorge Wilstermann.
Porém, aos 10 minutos, foi a vez de Renan Lodi ser derrubado na área e ter a penalidade marcado. Marco Rúben foi para a cobrança deixou tudo igual. O jogo ficou equilibrado e aberto. Aos 15 minutos, Nikão levantou para Lodi, que ao invés de arrematar, preferiu servir Marco Rúben, que não estava bem posicionado para completar. Aos 18 minutos, Montero tocou de cabeça na área e Santos segurou a bola que tinha destino certo.
Confusão na área athleticana, aos 24 minutos, Léo Pereira tentou afastar, a bola bateu no travessão, e o árbitro anotou falta sobre o goleiro Santos. Aos 34 minutos, Pedriel recebeu na área e testou colocado, para fora, assustando Santos. E, aos 42 minutos, mais uma bola na área rubro-negra, toque na mão de Paulo André e o terceiro pênalti marcado. Melgar foi par a cobrança e acertou o cantinho para garantir a vitória boliviana

Ficha Técnica:


JORGE WILSTERMANN 3 X 2 ATHLETICO PARANAENSE
Local: Estádio Félix Capriles, em Cochabamba (Bolívia)
Data24 de abril de 2019, quarta-feira
Horário19h15 (de Brasília)
ÁrbitroMario Diaz de Vivar (Paraguai)
AssistentesEduardo Cardozo (Paraguai) e Dario Gaona (Paraguai)
Cartões amarelos : Camacho, Nikão e Paulo André (Athletico)
Gols
JORGE WILSTERMANN: Pedriel, aos 22 minutos do primeiro tempo; Ortiz, aos 05 minutos e Melgar, aos 42 minutos do segundo tempo
ATHLETICOBallivián (contra), aos 39 minutos do primeiro tempo; Marco Rúben , aos 11 minutos do segundo tempo

ATHLETICOSantos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Camacho (Braian Romero), Bruno Guimarães e Léo Cittadini (Tomás Andrade); Nikão, Rony (Marcelo Cirino) e Marco Ruben.
Técnico: Tiago Nunes
JORGE WILSTERMANN: Arnaldo Giménez; Balliván,Montero, Reys e Aponte; Fernando Saucedo, Jorge Ortíz, Chávez (Carlos Melgar), Serginho e Pedriel (Meleán); Gilbert Alvarez (Miranda).
Técnico: Norberto Kekes (interino)
VISÃO DE JOGO:Faltou sorte
Dessa vez não foi falta de competência mas sim falta de sorte  que resultou na derrota do furacão na Bolívia diante o Wilstermann jogo onde o furacão foi dono das ações praticamente os noventa minutos,e acabou pagando o preço em três infelicidades atipicas do futebol.Mas se no futebol não existe justiça no jogo em si ela veio em outro jogo esse lá na Colômbia e sem participação do do furacão que de longe acompanhou e no fim comemorou a vaga às oitavas de final mesmo com o tropeço na Bolivia.
Ainda sobre o jogo vimos um Athletico intenso com grande atuação de Renan Lodi e Marco Ruben que além do seu gol de pênalti participou incisivamente da partida com muita movimentação e fazendo um ótimo papel de pivô para quem chegava por trás da defesa.Infelicidade total no primeiro gol do time da casa e nos dos pênaltis muito parecidos  cometidos por Paulo André e Jonathan que sentiram a altitude mas por sorte a justiça foi feita mais tarde na Colômbia.
Veja como foi o jogo:







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

#TBT Nosso furacão:Paranaense 2000 o titulo que marcou uma geração

Athletico campeão:O tituo estadual de 1988

Confronto inédito e velhos conhecidos.Athletico vive expectativa de mais um sorteio.