Athletico não perdoa e goleia o Jorge Wilstermann na arena.


O furacão precisava da reabilitação e ela veio no maior estilo rubro negro,avassalador dese os primeiros minutos o furacão não tomou conhecimento do Jorge Wilstermann e com gols de Marco Ruben,Tomás Andrade,Renan Lodi e Bruno Guimarães goleou o time boliviano e chegando a sua primeira vitória no grupo G da Libertadores.Com o resultado o furacão chega a três pontos e assume a segunda colocação do grupo ficando a apenas um do Boca Juniors adversário do furacão na próxima rodada na arena da baixada.

O JOGO:

O jogo começou com muita velocidade e, logo no primeiro minuto, Rony tentou o chute de longe, mas sem direção. Os bolivianos responderam logo na sequência, com Lucas Gaúcho chutando à esquerda da meta. O goleiro Gimenéz fez sua primeira boa defesa aos cinco minutos, parando arremate de Bruno Guimarães, que exigiu esforço do goleiro.
O Rubro-Negro pressionava, sem deixar o adversário respirar, mas não conseguia concluir as jogadas com competência. Aos 10 minutos, a bola sobrou para Rony tentar mais um tiro, nas mãos de Gimenéz. O jogo era pegado,mas o Furacão apostavam nos arremates, mesmo de longe. Aos 16 minutos, Renan Lodi soltou o pé, Gimezéz deu rebote, e Bruno Guimarães mandou para fora.
Era jogo de um lado do campo só, mas o gol athleticano não saia. Aos 24 minutos, Nikão achou espaço no meio da defesa boliviana e mandou o petardo par amais uma defesa do goleiro. Boa triangulação no ataque brasileiro, com levantamento na medida para Marco Rúben, aos 30 minutos, testar pela linha de fundo, com perigo.
Depois de tanto tentar, o gol do Furacão saiu. Aos 32 minutos, Marco Rúben aproveitou chute de Rony e, em liberdade, desviou no meio do caminho para matar o goleiro e mandar para o fundo da rede. Susto na primeira chegada do Wilstermann, aos 36 minutos, com a bola carimbando a trave. Porém, no contra-ataque, Tomás Andrade arriscou o chute de fora da área e contou com a falha de Giménez para fazer o segundo.
Para a etapa final, as equipes retornaram sem alterações. Logo aos dois minutos, Tomás Andrade arriscou de fora da área e Gimenéz, com alguma dificuldade, fez a defesa. Mas, aos quatro minutos, Renan Lodi recebeu lançamento pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado para marcar o terceiro.
O técnico Tiago Nunes aproveitou a vantagem para fazer algumas mudanças para rodar o time. Lançamento em profundidade para Marcelo Cirino, aos 19 minutos, mas a bola foi forte demais. O ritmo da partida caiu, com o Athletico tocando a bola e o Jorge Wilstermann sem força alguma para reagir.
Boa jogada do Rubro-Negro, aos 30 minutos, com Renan Lodi deixando Tomás Andrade em ótima posição na área, mas o arremate não foi dos melhores. Em uma rara chegada dos bolivianos, aos 33 minutos, a bola sobrou para Serginho após cobrança de falta e o chute saiu para longe da meta. Aos 37 minutos, Serginho soltou o pé e Santos, que pouco trabalhou, estava atento para salvar. O time visitante resolveu jogar e, aos 42 minutos, Chávez cruzou e Alex Silva de frente para o gol, testou por cima da meta. Para impedir qualquer novo susto, Bruno Guimarães, na sequência, aproveitou cruzamento para fechar a contagem.
Ficha Técnica:
ATHLETICO PARANAENSE 4 X 0 JORGE WILSTERMANN
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 14 de março de 2019, quinta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Orbe (Equador)
Assistentes: Christian Lescano (Equador) e Ricardo Baren (Equador)
Cartões amarelos: Rony (Athletico); Alex Silva, Aponte, Chavez e Meleán (Wilstermann)
Gols
ATHLETICO: Marco Rúben, aos 32 minutos e Tomás Andrade aos 36 minutos do primeiro tempo; Renan Lodi, aos 04 minutos e Bruno Guimarães, aos 42 minutos do segundo tempo

ATHLETICO: Santos; Jonathan (Wellington), Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Camacho, Bruno Guimarães e Tomás Andrade; Nikão, Rony (Marcelo Cirino) e Marco Ruben (Braian Romero).
Técnico: Tiago Nunes

JORGE WILSTERMANN: Arnaldo Giménez; Alejandro Meleán, Alex Silva, Zenteno e Aponte; Ariel Núñez (Carlos Melgar), Fernando Saucedo, Jorge Ortíz, Serginho e Pochi Chávez; Lucas Gaúcho (Gilbert Alvarez).
Técnico: Miguel Ángel Portugal
Visão de jogo:Noventa minutos de furacão.
Quem compareceu ao Joaquim Américo na noite de quinta feira,não só reencontrou o furacão em uma partida oficial mas também reencontrou o melhor futebol do time rubro negro.Em um jogo onde as atuações individuais decidiram desde o inicio da partida não dando sequer alguma chance de reação ao adversário que ficou encurralado os noventa minutos de jogo.
Jogadores que não estiveram bem na partida diante o Tolima foram fundamentais na partida,são os casos de Camacho e principalmente Tomás Andrade que estava invocado na noite da última quinta feira,não só pelo gol mas também pelo contexto geral onde participou praticamente de todas as jogadas ofensivas do time.Resultado fundamental pensando em classificação e em questão de moral para o jogo decisivo contra o Boca Juniors que aliás tem tudo para ser um dos melhores jogos da história da arena da baixada dentro do que as duas equipes tem tecnicamente para mostrar.
Veja como foi o jogo:


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