Atlético deperdiça chances e fina no empate sem gols com o São Paulo.
O JOGO:
Na prática, nenhuma das duas equipes conseguiu executar bem sua estratégia de jogo durante o primeiro tempo. A temperatura baixa no Morumbi pode ter contagiado os jogadores em campo, responsáveis por nenhuma bola ter ido a gol até o intervalo.
O único lance de perigo nos 45 minutos iniciais partiu do grandalhão atacante uruguaio do São Paulo. Uma saída de bola errada dos zagueiros paranaenses deixou a bola nos pés de Carneiro. Com sua passadas largas, o jovem aplicou um lindo drible da vaca em Paulo André e cruzou. Diego Souza saltou o quanto pôde, suficiente apenas para pegar de casca de cabeça e mandar a bola no travessão.
Foi só. O São Paulo ficou menos de 40% do tempo com a bola sob seu domínio, não chegou a 100 passes trocados e viu o adversário cozinhar a partida no restante. Uma pixotada do goleiro Jean que rumou à lateral ao ter a bola recuada resumiu bem o tamanho da frustração dos são-paulinos nas arquibancadas com o que estava sendo apresentando.
As escalações se perpetuaram para a etapa final. A postura, entretanto, mudou. Os donos da casa passaram a se impor, principalmente no campo de ataque, diante de uma equipe paranaense cada vez mais permissiva e passiva.
As jogadas mais agudas, que levavam algum tipo de perigo ao gol de Santos, continuavam dependendo da inspiração de Gonzalo Carneiro, o melhor no gramado. Disposto, voluntarioso e com bons recursos técnicos, o conterrâneo de Aguirre aplicou chapéu, roubou bola no meio de campo, armou pelo menos três contra-ataques. Só não conseguiu colocar a bola na rede e nem contou com a colaboração de seus companheiros.
Nenê, então, foi chamado aos 22 minutos para tentar, literalmente, resolver o problema. Sobrou para Diego Souza. O esquema mudou, e o jogo também. Antes burocrática e lenta, a partida ficou aberta e elétrica.
Em pouco tempos, os dois times desperdiçaram chances claras de gols. Rojas não aproveitou saída errada de Santos com os pés, Pablo cabeceou bola no travessão de Jean, Nikão só não foi às redes por causa de um desvio da zaga tricolor e, por Nenê, arriscou e viu sua bola despretensiosa também tocar a trave.
Apesar dos pesares, o apito final decretou o 0 a 0, aumentou ainda mais o tormento do São Paulo e manteve o Furacão como um visitante que pouco incomoda. As atenções, então, ficaram com parte da torcida tricolor, que não escondeu sua insatisfação e protestou.
Ficha Técnica:
SÃO PAULO 0 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 20 de outubro de 2018, sábado
Horário: 19 horas (Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (PE)
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Cleberson Leite (PE)
Cartões amarelos: Edimar, Nenê (SP); Santos, Nikão (CAP)
Renda: R$ 495.527,00 bruta (renda líquida: R$ 242.761,49)
Público: 13.053 pessoas
Data: 20 de outubro de 2018, sábado
Horário: 19 horas (Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (PE)
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Cleberson Leite (PE)
Cartões amarelos: Edimar, Nenê (SP); Santos, Nikão (CAP)
Renda: R$ 495.527,00 bruta (renda líquida: R$ 242.761,49)
Público: 13.053 pessoas
SÃO PAULO: Jean; Araruna (Liziero), Arboleda, Bruno Alves e Edimar; Luan, Hudson e Gonzalo Carneiro (Tréllez); Joao Rojas, Reinaldo e Diego Souza (Nenê)
Técnico: Diego Aguirre
Técnico: Diego Aguirre
ATLÉTICO-PR: Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira, Renan Lodi; Wellington, Bruno Guimarães, Raphael Veiga (Lucho) e Marcelo Cirino (Marcinho); Nikão e Pablo
Técnico: Tiago Nunes
Técnico: Tiago Nunes
veja alguns lances do jogo:
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